terça-feira, 23 de agosto de 2011

Briga de galos e briga de cães: uma crueldade sem limites


 

Rinha de galos

Equipados com afiadas lâminas de metal, na altura das esporas, os galos se vêem forçados a lutar até a morte, ou quase, para satisfazer aos apostadores. O galo que correr da briga, que cai por nocaute, ou quebra a pata ou a asa, perde e acaba, em muitos casos, morrendo. Os 'galos de briga' só brigam na natureza para defender o seu território e que, nas rinhas, apenas reagem de acordo com o que aprenderam. A prisão do publicitário Duda Mendonça em uma rinha de galo em 21 outubro de 2004, no Rio de Janeiro, trouxe a discussão sobre crueldade contra animais a público novamente. Duda, que foi coordenador de campanha eleitoral do presidente Luís Inácio Lula da Silva, e os outros acusados pagaram fiança de R$ 1 mil e conseguiram liberdade provisória, mesmo tendo sido presos em flagrante. A briga de galos é proibida no Brasil pela lei de crimes ambientais. Há um projeto de lei 4340/04, de autoria do deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA) que tramita em regime de prioridade pelo Congresso Nacional pelo qual as rinhas de galo e de canário poderão deixar de ser crime, se for aprovado.

Briga de cães

Dois cães são colocados juntos para brigarem. A 'luta' só termina quando o dono do cão desiste. Em combates profissionais, há um tipo chamado 'Till Death do Us Part' (até que a morte nos separe). Nesse combate a 'luta' termina com a morte de um dos cães. Cão de rinha é um cão como outro qualquer, que foi 'treinado e estimulado', desde pequeno para combater outro cão. É um cão que não teve escolha. Ele apenas aprendeu o que o seu dono ensinou. Os cães de rinha geralmente tem orelhas curtas, muitas vezes amputadas. Feridas e machucados constantes e cicatrizes na cabeça, pescoço, pernas e orelhas. A briga de cães é proibida no Brasil pela lei de crimes ambientais.

Um comentário:

  1. Realmente são cenas fortes e muito feias, ver animais feridos, abandonados, doentes é sempre muito triste.
    Mas poderíamos gastar o nosso tempo pesquisando mais antes de divulgar informações de forma aleatória e sem medir as consequências.
    Os amantes dos animais deveriam querer preserva-los a qualquer custo, não em benefícios dos outros, mas em benefício da própria coexistência destas espécies com o ser humano, são atitudes ineficazes de criticar que acabam por tirar o direito destes animais de viver, e não somente pela ignorância daqueles que os exploram como produto de jogo, mas sim porquê estes não existem na natureza, e porque se não forem fruto da ambição financeira do homem, este não os reproduzirá mais.
    Portanto, não é simplesmente proibindo nem mesmo educando o povo que poderemos promover esta coexistência, isto simplesmente fará com que estas especies sejam extintas.
    Devemos olhar com por um prisma mais realista, e buscar a concientização da necessidade da preservação da especie com garantias do bem estar, ou seja, criar regras sem criar restrições.

    att.,

    Roberto M. Costa

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